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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Comissão aprova flexibilização do Estatuto do Desarmamento




Comissão aprova flexibilização do Estatuto do Desarmamento

 
BRASÍLIA — A Comissão Especial do Desarmamento aprovou na tarde desta terça-feira, por 19 votos a 8, uma série de mudanças no Estatuto do Desarmamento. Pelo texto, que ainda precisa ser concluído na comissão — faltam votar 11 destaques —, a idade para compra de arma cai de 25 para 21 anos, o comprador terá direito a usar a arma em casa e também no local de trabalho, o porte será renovado a cada dez anos e não mais a cada três anos. Além disso, foi criado o porte rural de arma, no qual o proprietário de terras poderá andar armado no interior de sua fazenda.

O relator do projeto, Laudívio Carvalho (PMDB-MG), afirmou se tratar de uma vitória do Brasil:
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— Estamos devolvendo ao povo o seu direito de legítima defesa — disse o relator. Ivan Valente (PSOL-SP), que votou contra, afirmou que o projeto significa um grande retrocesso e que vai levar a um banho de sangue no país.
— É a volta do Velho Oeste, do bang-bang. É a justiça com as próprias mãos — disse Valente.
O projeto, depois de encerrado na comissão, irá a votação ao plenário. Se aprovado, segue para o Senado e, depois, à sanção da presidente Dilma Rousseff.
O projeto aprovado traz um rol restrito de categorias que podem portar arma, entre os quais deputados e senadores. Na comissão, várias categorias faziam lobby pela aprovação, como agentes de fiscalização ambiental e agentes de segurança socioeducativo, que lidam com menores em conflito com a lei e que estão nas unidades de recolhimento. Um grupo desses agentes fez questão de tirar foto com o relator no final. Eram três deles.
— Claro que comemoramos o porte. Entre nós aqui o que tem menos ameaças de morte (dos jovens) tem nove — disse um deles.


Nessa relação de categorias privilegiadas estão também deputados e senadores, além de advogados da União, oficiais de justiça, pessoal do Ministério Público, entre outras categorias.
As mudanças feitas no estatuto vão permitir que o possuidor de armas - seis no máximo - possam comprar cem cartuchos para cada uma delas. Hoje, esse limite é de 50. Hoje, qualquer antecedente criminal inviabiliza a compra de arma, também vedada a quem responde a inquérito policial ou a processo criminal. Pelo texto aprovado, apenas condenações criminais dolosas impedem a compra de arma. Não há vedação em relação a processados ou investigados.
CRÍTICAS A BELTRAME
O relator, no início da sessão, fez duras críticas ao secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, que gravou um vídeo fazendo um apelo para que os deputados não aprovassem mudanças no estatuto, que seriam um retrocesso. Laudivio disse que Beltrame não deveria e envolver "na sujeira do quintal do vizinho".
— O Rio é uma das cidades mais violentas, onde os cidadãos estão presos e os bandidos estão soltos. O secretário sequer consegue evitar arrastões na praia — disse o relator, e chegou a citar até o fato da presidente Dilma Rousseff andar com seguranças.
— Vi hoje de manhã a presidente Dilma pedalando, com três seguranças fortemente armados do lado. Que tal trocar os seguranças por lindas pombinhas brancas. Por que até o segurança da Dilma anda armado?!
Os debates foram acalorados. O deputado João Rodrigues (PSD-SC) ao criticar Beltrame disse que os secretários de segurança não querem trabalhar, por isso não querem os cidadãos armados.
— Porque as pessoas vão matar alguns bandidos. É bom que se faça essa limpeza, essa faxina.
Ivan Valente saiu em defesa do secretário do Rio.


— O senhor foi agressivo com o secretário Beltrame. Todos os secretários de segurança são contra essas mudanças. Por que quem justamente comanda as polícias não querem armar os cidadãos? — disse o deputado do PSOL.
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou que a aprovação do substitutivo é a decretação da falência do Estado, que não dá conta da segurança e arma as pessoas nas ruas.
— O recado de nós parlamentares ao cidadão é: 'virem-se, vivam esse faroeste'. Entrega o cidadão a sua própria sorte. Vai armar todo mundo. Os homens de bem também perdem a cabeça e, numa fechada de trânsito, pode ir às últimas consequências. O que aprovamos aqui é algo contrário à noção de civilização — disse Molon.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/comissao-aprova-flexibilizacao-do-estatuto-do-desarmamento-17894608#ixzz3psYiAtrd
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sábado, 10 de outubro de 2015

Parque eólico em Areia Branca, RN

Parque eólico em Areia Branca, RN, passa a atuar com capacidade total

Parque tem capacidade de produzir 400.000 MWh de energia elétrica por ano.
A energia é suficiente para atender mais de 183 mil famílias.

Do G1 RN
Parque tem capacidade de produzir 400.000 MWh de energia elétrica por ano (Foto: Divulgação/Assessoria Voltalia) 
 
 
Parque tem capacidade de produzir 400.000 MWh de energia elétrica por ano (Foto: Divulgação/Assessoria Voltalia)
O parque eólico construído em Areia Branca, na Costa Branca potiguar, começou a gerar energia eólica com plena capacidade. São 30 aerogeradores com uma potência unitária de 3.0MW, totalizando 90MW e gerando aproximadamente 400.000 MWh por ano, o suficiente para atender mais de 183 mil famílias.

O parque foi construído pela Voltalia Energia do Brasil, empresa produtora de energia elétrica a partir de fontes renováveis. O primeiro dos três parques do Complexo de Areia Branca foi inaugurado em 24 de outubro de 2014 e está ligado ao sistema nacional de energia, por meio de uma linha de transmissão própria de 52 km, que se conecta a Subestação Mossoró. “O parque Eólico de Areia Branca produzirá muito mais que o necessário para atender a demanda de energia da cidade”, afirma Robert Klein, diretor geral da Voltalia Energia do Brasil.

A empresa também está desenvolvendo e construindo novos parques próximos ao município de Areia Branca. No início de 2016, a Voltalia entrará em operação com mais um complexo eólico no município vizinho Serra do Mel, que junto aos parques de Areia Branca irá gerar 183 MW. O complexo eólico de São Miguel do Gostoso, também no Rio Grande do Norte, está em fase final de construção, com 108 MW - a previsão é que entre em operação no segundo trimestre deste ano. A empresa e seus contratados cuidarão da manutenção e do parque eólico no seu conjunto (aerogeradores, estradas de acesso, linhas de transmissão, entre outros).

Desenvolvimento
“Até agora, a Voltalia já venceu leilões eólicos com mais de 400 MW no Rio Grande do Norte, dentro dos quais 300 MW entrarão em operação entre 2015 e o início de 2016. Outros 100 MW serão entregues até 2018” informou Robert. Destaca-se o aumento de oportunidades de emprego, melhoria na infraestrutura derivada da construção e operação, projetos socioambientais e diversificação das atividades econômicas regionais, com a geração de vagas qualificadas.

Há também pagamento referente aos arrendamentos de terras, que é feito diretamente aos proprietários das áreas, representando geração e injeção de renda por, no mínimo, 20 anos. Outros benefícios alcançados graças ao desenvolvimento da produção de energia eólica são a regularização fundiária e as averbações das reservas legais, conforme determina o Código Florestal brasileiro.

FONTE: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2015/03/parque-eolico-em-areia-branca-rn-passa-atuar-com-capacidade-total.html

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Adiada votação de alterações no Estatuto do Desarmamento




Adiada votação de alterações no Estatuto do Desarmamento
Nova tentativa será no dia 20 de outubro após modificações no projeto



BRASÍLIA - A comissão especial da Câmara que discute alterações no Estatuto do Desarmamento adiou para 20 de outubro a votação do projeto. A justificativa foram novas alterações feitas nesta terça-feira no relatório de Laudivio Carvalho (PMDB-MG). Além dos parlamentares contrários ao projeto por discordarem da flexibilização do Estatuto, há divergências na chamada “bancada da bala”, sobretudo no debate da possibilidade de importação de armas.
Laudivio afirma que as alterações feitas nessa semana eram apenas de redação, sem alterar os eixos do projeto. É o sétimo texto diferente que ele apresenta na tentativa de conciliar as posições dentro da bancada armamentista. O projeto reduz para 21 anos a idade a partir da qual será permitida a compra de arma, torna a posse definitiva e muda o prazo de renovação do porte de três para dez anos. A proposta também amplia o número de categorias que podem portar armas, incluindo de guardas municipais a motoristas de caminhão.
O ponto que tem causado maior divergência dentro da “bancada da bala”, que domina a comissão, é a facilitação da importação de armas. O relator retirou a necessidade de autorização do Exército para a compra de armas importadas para policias estaduais, deixando a decisão nas mãos dos governadores. No caso da venda para cidadãos, as lojas precisarão da autorização do Exército, mas poderão vender produtos importados mesmo havendo similares nacionais. A proposta contraria a indústria local, que financiou a campanha de alguns dos deputados da comissão.
Durante os debates na reunião desta quinta-feira, alguns parlamentares ponderaram que o projeto está tendo uma tramitação mais demorada por tratar de outros assuntos além da regulamentação da venda de armas. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), por exemplo, ressaltou que o objetivo da proposta é apenas regulamentar o resultado do referendo em que a população se posicionou contra a proibição da venda de armas.
— O caminho para atender ao cidadão é o da simplificação. Temos que ser econômicos nos artigos a serem tratados. Tudo que for conflituoso entre nós deve ser afastado — argumentou.
Laudivio se comprometeu com os colegas a não realizar nenhuma mudança até a próxima data. Parlamentares contrários ao projeto recusaram propostas para um acordo que impediria a obstrução da votação. Eles argumenta que o projeto precisa ainda ser debatido com maior profundidade. Além do texto do relator, já existem nove votos em separado protocolados na comissão por parlamentares contrários e favoráveis a flexibilizações no Estatuto.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/adiada-votacao-de-alteracoes-no-estatuto-do-desarmamento-17723445#ixzz3o79RUluO
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